Doenças transmitidas pelos Ratos

Os ratos são pequenos roedores muito perigosos, porque transmitem várias doenças. Podem atacar homens e animais, comem e inutilizam grandes quantidades de alimentos armazenados ou durante sua plantação ou colheita. Entre os mais perniciosos, todos importados, podemos citar:

- Ratazana (Rattus n. norvegicus): é o maior deles, medindo 21cm de corpo e 18 de cauda. Vive perto de águas doce, salgada ou salobra, nada e mergulha muito bem e come de tudo, mesmo animais vivos ou mortos e até outros ratos;

- Camundongo (Mus musculus brevirostris): é o menor dos aqui mencionados, tendo 9cm de corpo e 9 de cauda. É muito comum e vive principalmente nas casas e outras instalações;

- Rato preto (Rattus r. rattus): com 19cm e cauda de 6cm, vive em lugares secos como armazéns, forros e tetos de casas, etc. e dá 3 a 4 ninhadas por ano, com a média de 3 a 10 filhotes em cada uma;

- Rato pardo (Rattus r. alexandrinus): com o ventre branco e dorso acinzentado, sendo parecido com o preto, inclusive em seus hábitos;

- Rato de barriga branca (Rattus r. frugivorus): com o dorso avermelhado e a barriga branca, de onde vem o seu nome popular, tem os mesmos hábitos dos outros, vivendo nas casas e instalações rurais.

A desratização ou o seu combate é feito por meio de armadilhas, ratoeiras, gases, etc., mas o mais usado são as iscas envenenadas com produtos químicos à base de anticoagulantes do sangue, matando-os por hemorragias internas.

Esses produtos têm a vantagem de os ratos não perceberem que estão sendo envenenados, não demonstrando tal fato aos seus companheiros que, por isso, continuam comendo a isca, sem perceberem o perigo a que estão expostos pois, caso contrário, não mais a comeriam. Além disso, morrem de morte aparentemente natural, o que não assusta os "companheiros".

Os ratos envenenados morrem em geral ao ar livre, evitando sua decomposição em locais de difícil acesso, mas que permitem a saída do mal cheiro. Os mortos por esses raticidas têm os pêlos eriçados, hemorragias nas mucosas nasais e nos olhos, órgãos genitais das fêmeas, na pele e edemas das regiões atingidas. Variadas são, também, as hemorragias internas. Cada raticida deve ser empregado de acordo com suas especificações.

Existe uma alternativa bastante eficiente, sem que haja necessidade do uso de produtos químicos. Essa alternativa consiste na utilização de aparelhos eletrônicos que, através da emissão de ultra-som, afastam os ratos da área de ação das ondas. Essas ondas sonoras não são captadas pelos ouvidos de homems e animais domésticos como cães e gatos, mas são bastante eficientes contra ratos e morcegos.

Número de ratos

Segundo especialistas no assunto, quando não vemos nenhum rato no sítio, fazenda ou granja é porque existem menos de 100 desses animais nas instalações do imóvel. Quando são vistos ocasionalmente, À noite, há entre 100 e 500. Quando são vistos normalmente À noite e ocasionalmente de dia, há entre 500 e 1.000 exemplares e quando são vistos normalmente durante o dia, devem ser acima de 1.000 indivíduos, podendo atingir 5.000 ou até mais, sendo difícil determinar o número certo.

Os ratos estragam mais alimentos do que consomem. Em um ano, um só rato pode estragar 10kg de alimentos e devido à existência desses animais em quantidades enormes, podemos imaginar o que isso significa e podemos avaliar, também, a importância do combate a esses animais. Além dos alimentos, sendo roedores, os ratos destroem as instalações, fazendo buracos nas paredes, telas e até em cimento das instalações rurais e das casas, dando outros grandes prejuízos.

Em resumo, para combater os ratos, devemos tomar as medidas necessárias para que não tenham acesso à alimentação, vedando-lhes as entradas para depósitos, cochos de ração e outros alimentos. Além disso devemos adotar um eficiente combate através do uso de raticidas.


Saiba quais são as principais doenças transmitidas pelos ratos

A leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos, é apenas uma das diversas doenças que esses roedores podem nos passar. Confira a lista de enfermidades e aprenda a manter distância deles:

Leptospirose: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores. Por isso, acabam sendo transmitidas pela urina deles. Penetram nos homens pelas mucosas ou através de algum machucado. Quando ocorrem as enchentes, aumentam os casos de leptospirose.  O tratamento é feito com antibióticos, mas se a doença não for descoberta a tempo, pode levar à morte.

Peste bubônica ou peste negra: uma das doenças mais antigas que se têm registros. Transmitida pela pulga do rato de telhado. Até hoje, mata pessoas ao redor do mundo.  Assim como a leptospirose, a peste bubônica também é tratada com antibióticos.

Tifo murino ou febre murina: também transmitida pela pulga do rato de telhado. Seu tratamento também é por antibióticos.

Febre da mordida do rato: como o nome diz, é transmitida pela mordida do roedor, quando ele está infectado. Também é passada através da ingestão de alimentos infectados pela saliva do roedor. Causa febre, vômitos e dores musculares. Pode evoluir para pneumonia e até infartos. O tratamento é feito com antibióticos, como a penicilina.

Hantavirose: Passada pela saliva e pela urina dos ratos. Causa uma virose que pode ser mortal se não tratada. Não há tratamento específico para a doença. Tratam-se apenas as infecções pulmonares que ela causa.

Sarnas, alergias: o pelo dos ratos e o contato com os roedores podem causar sarnas e alergias.

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